ORPHAN BLACK

Assim como quem não quer nada, um dia passando pelo Netflix, maníaco que sou por séries, resolvi começar uma série nova mesmo já acompanhando algumas outras. Resolvi então começar a assistir Orphan Black, que eu já havia assistido o primeiro episódio mas não continuei com a série, e nem sei o porque, pois o episódio é muito bom. Mas o que mais me atraiu foi o fato do seriado não ter muitos episódios, e já ter visto muitas pessoas na timeline do Twitter elogiando. 
Achei que em uma semana eu estaria terminando a Season 1, mas mal sabia o quão enganado eu estava… Depois de passar quase 12 horas seguidas em frente ao notebook, já tinha assistido a toda a primeira temporada e  no dia seguinte terminei a Season 2, apesar de ainda não ter começado a 3 temporada, já confio na série para saber que as próximas 3 temporadas que tenho para assistir serão boas. Orphan Black é simplesmente brilhante, e tenho certeza que por essa semana devo já estar atualizado. 
O seriado tem tudo pra fazer você preparar um bom chá e ficar horas "zombieficado" em frente a TV vendo temas como; genética, clonagem, feminismo, suspense, ação, mulheres assassinas, cientistas, transgênero, bissexualidade e muitos tramas que são de fazer você pular do sofá, confia em mim. Como não quero dar spoilers, vou contar brevemente a história sobre por que você deve assistir Orphan Black o mais rápido possível. 

Tudo começa quando Sarah Manning, uma das personagens incríveis da atriz Tatiana Maslany, chega à cidade, depois de quase um ano longe de sua filha Kira, e vê uma mulher idêntica com ela se jogar em frente a um trem se suicidando. A partir daí, Sarah toma a identidade de Beth Childs, que, por ser órfã, ela acredita que pode ser sua irmã gêmea. E ao decorrer dos episódios Sarah se vê frente a frente com mais algumas mulheres fisicamente idênticas a ela porém com personalidades totalmente distintas.

Basta dizer que, até elas conseguirem entenderem toda essa confusão, aprendemos muito sobre cada uma das outras personagens dessa trama. 

  • Alison Hendrix, clássica mãe de subúrbio americana, que tem dois filhos adotivos e problemas com  o marido, álcool e remédios controlados. 
  • Cosima Niehaus, incrível PhD em microbiologia, que estuda biologia evolutiva do desenvolvimento, personagem baseada na própria consultora de ciência da série, Cosima Herter. 
  • Helena, clone treinada para matar suas irmãs por um grupo de fanáticos religiosos, e sem dúvida uma das melhores personagens da série. 
  • E Rachel Duncan, criada pela outra face do mal, única delas que sempre soube que era uma clone. 
Independente do posicionamento de cada uma, podemos ver o quanto as personagens são empoderadas na sua própria maneira. Elas sabem se defender sozinhas se precisarem, mas também conseguem contar umas com as outras se precisarem de ajuda. São despidas daquele ar da mocinha indefesa. 

As mais variadas discussões surgem durante o andamento da série. Tanto sobre a ética da clonagem, como isso acaba afetando a vida de cada uma delas e dos outros ao seu redor, entre tantos outros dilemas que nos são apresentados. Além de ser uma série divertida de assistir, pequena contando com apenas 10 episódios cada temporada (Atualmente na Netflix está disponivel 3 temporadas e a 4 ficara disponivel em Julho, e a 5 temporada já foi confirmada como Season Final e ira ao ar só em 2017) com vários clímaces e reviravoltas, podemos aprender mais sobre genética e ver como cada personagem lida com suas angústias.
E se você acha que ainda não tem motivos suficientes para assistir a esse seriado ma-ra-vi-lho-so, vou estar deixando aqui em baixo um vídeo onde a Jout Jout conta como foi sua experiência com Orphan Black.

Espero que gostem da série, caso você já tenha visto ou ficou com vontade de assistir não deixa de comentar. Um grande abraço!