LIVRO: O OCEANO NO FIM DO CAMINHO.



Até algum certo tempo atrás eu não havia tido nenhum contato com as obras do escritor Neil Gaiman, até que em uma tarde dessas qualquer na busca de ler um livro meu namorado me apresentou e me convenceu a ler "O oceano no fim do caminho" dizendo que eu iria me apaixonar pelo livro. E em duas noites eu já havia terminado o livro de tão maravilhoso que é além de ter uma história que te coloca na pele da criança personagem principal. Talvez eu nem consiga falar de uma maneira imparcial sobre a trama abordada no livro "O oceano no fim do caminho", por que esse livro me tirou o pé do chão me arrebatando a long time ago quando eu tinha por volta de 6 a 7 anos de idade e costumava ler e assistir muitas tramas de aventuras como; ler quadrinhos (HQ), assistir desenhos, filme aventureiros envolvendo galáxias, monstros, deuses... E nessa época costumava ainda brincar muito com a minha imaginação e eu até posso arriscar dizer que a linha da realidade e da imaginação era muito tênue pra mim, nessa época eu brincava de boneco ou de que existiam outros mundos fantasiados por mim.

Então eu diria que esse livro talvez possa mexer muito com essa parte da criança de que se você estimular bastante à criatividade dela ela pode ficar na dúvida, com um pezinho ali e outro aqui, tanto que quando eu comecei a entrar em contato com os elementos fantástico desse livro o adulto racional que sou tentou inúmeras vezes distinguir que talvez a criança do livro tivesse imaginando tudo aquilo que se passava, mas toda vez que começava a questionar essa sanidade "pera lá... essa criança não tá sonhando?" o Neil Gaiman me puxa de volta para dentro desse oceano de situações que vem acontecendo, e eu acaba vivendo esse mundo de imaginação do personagem e perdendo a certeza de tudo, ou não, porque eu tive a certeza de tudo aquilo estava realmente acontecendo e esse é o meu ponto, por isso não posso falar do livro de um modo parcial e com o pé no chão.
O livro fala sobre perdas e de como o ser humano costuma lidar com elas, tem personagens fortes e fáceis de você se afeiçoar, eu particularmente acabei me afeiçoando muito com a família Hempstock por todo o mistério que as envolve, também o livro possuí uma grande quantidade de elementos fantásticos que fazem você hoje se esquecer desse adulto cheio de responsabilidades que talvez seja. É um livro sensacional, que vale muito apena, e não posso dizer que não fui avisado que iria me apaixonar pelo o livro porque de fato me apaixonei.

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RESENHA:

Um homem de meia-idade volta à casa onde passou a infância para um funeral. A construção não é mais a mesma, e ele é atraído para a fazenda no fim da estrada, onde, aos sete anos, conheceu uma garota extraordinária, Lettie Hempstock, que morava com a mãe e a avó. Ele não pensava em Lettie há décadas, mas mesmo assim, ao se sentar à beira do lago (o mesmo a que ela se referia como um oceano) nos fundos da velha casa de fazenda, o passado esquecido volta de repente. E é um passado estranho demais, assustador demais, perigoso demais para ter acontecido de verdade, especialmente com um menino. Quarenta anos antes, um homem cometeu suicídio dentro de um carro roubado no fim da estrada que dava na fazenda. Sua morte foi o estopim, com consequências inimagináveis. A escuridão foi despertada, algo estranho e incompreensível para uma criança. E Lettie - com sua magia, amizade e a sabedoria digna de alguém com muito mais de onze anos - prometeu protegê-lo, não importava o que acontecesse. Trabalho revolucionário de um mestre da literatura, O oceano no fim do caminho demonstra um raro entendimento daquilo que nos torna humanos, e mostra o poder que as histórias têm de revelar e, ao mesmo tempo, de nos proteger dos perigos dentro e fora de nós. É uma fábula emocionante, assustadora e melancólica. Um convite a repensar a escuridão que espreita as memórias da infância.

O AUTOR:

Neil Gaiman nasceu na Inglaterra, onde começou a carreira como jornalista. Mas logo o talento para construir tramas e universos únicos o levou para o mundo dos quadrinhos, e depois para a ficção adulta e infantojuvenil.