Olá galera! Hoje eu havia me programado para trazer para vocês minha resenha do livro Psicose, contudo, estive fazendo maratona de algumas séries e uma delas foi Jessica Jones, que é sobre o que vamos conversar hoje.
Jessica Jones teve sua primeira temporada lançada em parceria da Marvel junto a Netflix em 20 de Novembro de 2015, tendo sua segunda temporada confirmada, mas sem previsão de estreia até o momento.
Jessica é uma investigadora particular que tenta levar sua vida normalmente no bairro de Hell's Kitchen, em New York, após diversos acontecimentos traumáticos ocorridos em sua vida. Assim como qualquer ser humano normal, mesmo Jéssica não sendo uma pessoa normal, Jéssica sofre até hoje com os reflexos de sua vida e tenta controlar seu estresse pós traumático com seu trabalho e com álcool. Contudo, mesmo tentando esquecer seu passado e manter seus poderes em segredo, Jéssica se vê cercada por um antigo inimigo de seu passado que vem à Hell’s Kitchen e passa a perseguir-la.
Assim como a primeira temporada de Demolidor, primeiro lançamento da parceria entre a Marvel e a Netflix, a qualidade da produção de Jéssica Jones é notória logo nos primeiros instantes da série. A fotografia em tons mais escuros e a ambientação de Hell’s Kitchen, já utilizadas na primeira temporada de Demolidor, funcionaram perfeitamente com o clima da série. Já os efeitos visuais da série, em momentos isolados, deixam a desejar por não convencer.
O desenrolar da série é atrapalhada. A quantidade de subtramas bagunça, e as vezes quebra o clima, da trama principal. Por exemplo: Temos dois episódios fantásticos e empolgantes, já estamos no clima dos acontecimentos e o episódio seguinte vem nos trazendo monotonia e assuntos que não adicionam naquilo que estava acontecendo anteriormente.
Os primeiros três episódios da série, na primeira e segunda tentativa de assistir a série, não me prenderam. A partir do quarto episódio as coisas mudam e, ai sim, a série passa a mostrar para o que veio e te prender na trama. A série possui treze episódios de aproximadamente 50 minutos, mas a série poderia ter sido resumida em oito episódios facilmente se enxugassem algumas subtramas e momentos de “nada acontecendo”.
O vilão, Kilgrave, ou Purple Man como é conhecido nos HQ’s, por outro lado, é sensacional. Interpretado por David Tennant, Kilgrave é um vilão inteligente, calculador, possessivo, descontrolado e cruel, minha galera. Imagina um vilão com todas essas características. Então… isso te prende facilmente e levanta a sua curiosidade sobre as reais intenções do britânico.
A série trás consigo incontáveis referências sutis aos vingadores e seus acontecimentos cinematográficos. Há também a introdução e participação do herói Luke Cage, que terá a sua própria temporada em breve, e a outros heróis do universo Marvel.
Resumindo: Jéssica Jones é uma série que, mesmo com suas falhas, merece palmas por ter calado a minha boca, que a julgava chata sem nem mesmo ter assistido até ao fim. Fiquei empolgado para a sua segunda temporada. Acredito que a Marvel e a Netflix vão saber aproveitar bem a ponta que deixaram solta no ultimo episódio para nos levantar curiosidade. Jéssica Jones deve retornar como participação na série de Luke Cage, já que a heroína está tão presente na trama do herói.
Por hoje é só, pessoal.
Caso já tenham assistido a série, não deixem de comentar comigo o que acharam. Se ainda não assistiram, corram para Netflix agora mesmo e faço sua maratona, vale a pena. Um grande abraço. ;)
